sábado, 6 de abril de 2013

A ORIGEM HISTÓRICA DA DANÇA, SUA EVOLUÇÃO E OS FUNDAMENTOS CONCEITUAIS


A ORIGEM HISTÓRICA DA DANÇA, SUA EVOLUÇÃO E 
OS FUNDAMENTOS CONCEITUAIS


Inicialmente havia apenas a dança, realizada por mulheres; depois introduziu-se os marcadores de ritmos ( pessoas que batiam palmas e estalavam os dedos para acompanhar os movimentos). Os rituais, celebrados em períodos de aragem e semeadura da terra, aconteciam nos templos e deles participavam sacerdotes e músicos.
A DANÇA NA PRÉ-HISTÓRIA 
Nas paredes das cavernas foram encontrados desenhos e pinturas retratando pessoas que parecem dançar. Assim, muitos consideram que a dança foi  uma das primeiras formas de expressão e, ao que tudo indica, era praticada em cerimônias religiosas para reverenciar deuses e pedir abundância na caça; as danças ocorriam também em cerimônias fúnebres e rituais de cura, entre outras ocasiões. Hoje, antropólogos e cientistas sociais estudam danças de várias culturas porque esse tipo de expressão artística pode revelar o modo de vida de uma cultura ou civilização.   
A DANÇA NA GRÉCIA
Ao que tudo indica, originalmente o povo grego dançava em rituais homenageando os deuses com a dança improvisadas, chamadas de DANÇAS PURAS, que era realizada durante os cultos. Pouco a pouco passaram a ser mais organizadas e deram origem as DANÇAS TEATRAIS, que eram marcadas e coreografadas, e, mais tarde ao TEATRO CANTADO e DANÇADO.
A DANÇA NA ROMA
No início, eram praticadas DANÇAS CORAIS de homens ou de sacerdotes em profissões campestres, fúnebres e de batalha, em homenagem aos deuses, entre eles Marte ( o deus da guerra). Porém, o público romano gostava mesmo era das lutas de gladiadores, o que acabou deixando as danças em segundo plano. Depois do ano 200 a. C., o ator Lívio Andrônico famoso por suas traduções das tragédias de Sófocles e Eurípedes e pelo desenvolvimento da pantomima romana ( teatro gestual que faz o menor uso possível de palavras e o maior uso de gestos). E desse período, também, uma dança que representava o rapto das sabinas, atribuída a Rômulo, o fundador de Roma. Por volta de 25 a.C., os romanos construíram teatros com capacidades para acomodar vinte mil pessoas; Desses teatros originou-se o que chamamos TEATRO ITALIANO, onde era encenadas danças, solos sem a presença do coro.
A DANÇA NA IDADE MÉDIA
A Idade Média foi responsável por uma ruptura brutal na evolução da dança. Na antigüidade, a dança era sagrada, e logo evoluiu para um rito tribal em honra aos Deuses. Por não aceitar outras crenças, a Igreja Católica medieval proibiu esses tipos de dança e a modernidade continuou o processo evolutivo apenas da dança recreativa. Essa dança, mesmo não sendo proibida, era mal vista pelas autoridades eclesiásticas, pois era dançada como uma manifestação da espontaneidade individual. Com isso, concluímos que a dança não foi integrada à liturgia católica, apesar de aparecer nas comemorações.
A DANÇA NO RENASCIMENTO
Foi no Renascimento que a dança recuperou sua importância, após banida das liturgias e ter sobrevivido em rituais de morte e/ou contra ela, com as machadas danças macabras – em virtude da peste negra -, com as danças profanas dos camponeses e com as danças dos nobres, que mal podiam se mexer por conta das pesadas roupas. Surge, então, uma dança na qual elementos de técnica e ritmo, elegância e coordenação ganham importância, dando origem a um tratado criado pelo professor Guilherme ( o Judeu), patrocinado pelo duque de Urbino. Esse tratado foi de fundamental importância para dança que mais tarde ganhou o nome de BALÉ. Catarina de Médici, por ocasião de seu casamento com o futuro Henrique II, levou para a França um grupo de bailarinos e o coreógrafo Balthasar, que transformou a dança da corte em BALÉ TEATRAL.
A DANÇA NO BARROCO
A dança barroca, uma evolução do balé cortesão, ópera-balé, desenvolveu-se na corte francesa do s século XVII e era dançada em círculos, com movimentos delicados. Havia variações dessa dança, entre elas bourrée, minuet, mussette, sarabande etc
A DANÇA MODERNA
Os artistas da dança moderna tem muito orgulho da sua história, tendo o pólo oposto do balé. Ballet é a história da organização, movimento simétrico, as tradições das cias, teatros, assim como indivíduos. Dança moderna, por outro lado, é quase totalmente a história das personalidades, bebidas espirituosas e corações de cada um dos bailarinos, que elaboram as suas próprias filosofias, e definir os seus próprios estilos. Estes estilos evoluem e são transmitidos aos estudantes que, em seguida, romper a criar algo novo e tão pessoal.
A DANÇA CONTEMPORÂNEA
A dança contemporânea rompe com as molduras clássicas. Não tem técnicas específicas nem um "corpo ideal". Inova nas temáticas e na relação com os espaços e outras artes.
A dança contemporânea surge nos anos 60 nos EUA. Nasce no seguimento da dança moderna, na medida em que pretende também romper com os moldes rígidos da dança clássica.

APOSTILA DE ARTE DO 3º ANO


Cada povo tem sua maneira própria de falar ou de se expressar com o corpo. Não nascemos sabendo como dizer “sim” ou “não”, ou como mostrar corporalmente que estamos felizes ou envergonhados. Através do convívio social, aprendemos com nossos pais, parentes, amigos a linguagem corporal de nossa cultura, sociedade, pais. Por isso, dizemos que ela é, antes de tudo, construída socialmente.
 A dança é uma das formas de linguagem corporal elaborada pelas sociedades ao longo da história.
A dança também é uma das maneiras que o ser humano usa para poder  se comunicar de um jeito diferente com ele mesmo, com os outros e com o mundo. Aprendendo a dançar, poderemos conhecer melhor e escolher nossos movimentos de acordo com aquilo que queremos ou acreditamos.
A dança, o corpo pode comunicar emoções e sentimentos, expor ou comunicar ideias. Essa expressão corporal está muito ligada à música e se realiza mediante movimentos que refletem o mundo interior ou exterior.

GRUPO CORPO

 O Grupo Corpo é uma companhia de dança contemporânea brasileira de renome internacional. O Grupo Corpo foi fundado em Belo Horizonte em 1975 por Paulo Pederneiras, que até hoje responde pela direção artística da companhia. O grupo estreou no ano seguinte, no Palácio das Artes, seu primeiro sucesso: o balé Maria Maria.
Hoje, três décadas passadas, o Grupo Corpo está definitivamente inserido entre as melhores e mais requisitadas companhias de dança do planeta. Mantém em repertório sete dos 32 espetáculos já montados e passa grande parte de seu calendário anual em turnês e apresentações internacionais.
Coreógrafo residente da companhia desde 1981, Rodrigo Pederneiras ergueu um vasto vocabulário de movimentos, fundando uma escritura coreográfica 
própria e absolutamente singular.

Com patrocínio da Petrobras desde 2000, o grupo mantém uma estrutura que envolve ainda a Escola de Dança Corpo, a ONG Corpo Cidadão - que, em parceria com outras três instituições, promove, por meio do projeto social Sambalelê, oficinas de arte e cursos pré-profissionalizantes para 700 jovens da periferia da capital mineira -, e o Instituto Cultural Corpo, entidade sem fins lucrativos criada para gerir o empreendimento do grupo: o Centro de Arte Corpo, um complexo cultural projetado em quatro módulos. O centro abriga um galpão voltado para o desenvolvimento e a exposição e/ou instalação de trabalhos de artes plásticas; um teatro de mil lugares, dois cinemas, um restaurante, um café e a nova sede do Grupo Corpo.




          Existem duas espécies mais importantes de dança: a teatral e a social.
A DANÇA TEATRAL é encenada para entretenimento de espectadores. Dentro dela encontramos o balé, a dança moderna, danças folclóricas, os bailados dos musicais e o sapateado. Na DANÇA SOCIAL, os participantes dançam para o seu próprio prazer.
Todos os tipos de dança envolvem movimento, energia, ritmo e criação.
         Movimento é a ação dos bailarinos quando usam o corpo para criar formas ordenadas;
         A energia fornece a força necessária para executar o movimento;
         Ritmo é o padrão de tempo em torno do qual se realiza o movimento e a criação e
         Criação está relacionada com a forma visual apresentada pelo movimento do corpo do bailarino.


ESTILOS DE DANÇA


Dancas Rítmicas
Dança Popular

Danças Sagradas
Danças Urbanas
Dança de Salão
Dança Clássica
Dança Moderna
Dança Teatro
Teatro Dança
Videodança
Danças Nordestinas
Danças Nordestinas




Várias classificações das danças podem ser feitas,levando-se em conta diferentes critérios:

                       QUANTO AO MODO DE DANÇAR 

        dança solo (ex.: coreografia de solista no balésapateado);
        dança em dupla (ex.: tangosalsavalsaforró etc);
        dança em grupo (ex.: danças de rodasapateado).


QUANTO A ORIGEM          

  
        dança folclórica (ex.: catiracarimbóreisado etc);
        dança histórica (ex.: sarabandabourrégavota etc);
        dança cerimonial (ex.: danças rituais indianas);
        dança étnica (ex.: danças tradicionais de países ou regiões).


QUANTO A FINALIDADE  


                  -     dança erótica (ex.: can canstripteasepole dancing);
        dança cênica ou performática (ex.: balédança do ventresapateadodança contemporânea);
        dança social (ex.: dança de salãoaxétradicional);
        dança religiosa/dança profética (ex.: dança sufi).
        dança coreografada (ex.: CasamentoDebutantesBodas); etc





 















APOSTILA DO 2º ANO



O TEATRO é o lugar onde um grupo de pessoas assiste a outro grupo de pessoas que representam. Os que representam são chamados de atores e o local onde desempenham sua função é chamado de palco. O público ou espectadores são aqueles que assistem à representação.
Os atores que estão no palco interprestam papéis e personagens, ou seja, “re-presentam” ou tornam presentes os gestos e ações de outras pessoas, de animais, ou até de objetos. 
A palavra TEATRO nos remete a diversas significações, tais como: o espaço físico, construção que abriga espetáculo e plateia; o texto escrito para ser encenado; a representação de um texto teatral para determinado público como também o TEATRO realizado na escola.
A linguagem do teatro representa uma das linguagens da arte e, assim como as outras (Música, Dança, Artes Visuais...), possui seus signos, que, articulados, viabilizam a expressão e comunicação.


ELEMENTOS DA LINGUAGEM TEATRAL

Espaço cênico (o espaço físico onde acontece a encenação – palco, estrado, tablado, entre outros);
O figurino (conjunto de vestimentas e seus acessórios usados pelos personagens);
Adereços (objetos cênicos e adornos utilizados ou manipulados durante a ação dramática);
Cenário (conjunto dos objetos organizados no espaço cênico, representando o/os lugares onde acontecem as ações dramáticas);
Sonoplastia (técnica de compor ou fazer funcionar os ruídos e efeitos acústicos e musicais, que constituem o elemento sonoro dos espetáculos teatrais);
Maquiagem (aplicação de pintura no rosto ou em outras partes do corpo para disfarçar, mascarar ou realçar a caracterização do personagem);
 Iluminação (técnica de iluminar o ambiente cênico, criando efeitos de luz e cor para dar o “clima” da encenação);
Texto (texto verbal produzido para o teatro);
Voz (emissões vocais para caracterizar os personagens através do tom e/ou do timbre12 da fala);
Gesto (movimento do corpo, em especial, da cabeça e dos braços, para expressar ideias ou sentimentos ou para realçar a expressão);
Movimento (um determinado modo de mover-se ou se deslocar no espaço);


GÊNEROS TEATRAIS

Os gêneros do teatro são: tragédia, comédia, tragicomédia, farsa, drama.
Na Antiguidade, os gregos encenavam tragédias, cujos episódios sangrentos ou violentos suscitavam os sentimentos de terror e piedade, e a comédia, peça longa e divertida que criticava os defeitos das pessoas. Na Idade Média, representavam-se as farsas, gênero cômico, grotesco, ligado ao corpo, à realidade social e ao cotidiano.
A tragicomédia é a trama dramática, que mistura fatos da tragédia e da comédia. 
No drama, a situação é aterrorizante, emocionante, porém nem sempre termina com morte, como na tragédia.

AS MODALIDADES DO TEATRO 

referem-se aos meios utilizados para realizar a expressão dramática, como por exemplo: o Teatro Humano, Teatro de Bonecos, Teatro de Sombra, Teatro de Máscaras, Teatro de Animação, Marionetes, entre outros.

            O Teatro de Bonecos exerceu sua importância, sendo utilizado na doutrinação religiosa, para criticar autoridades, como entretenimento e para fins pedagógicos.
No Brasil, os bonecos começam a surgir no século XVI. Foi em Pernambuco que essa modalidade de teatro se afirmou com o Teatro de Mamulengo, bonecos manipulados pelos chamados mestres, que representam textos cômicos e ousados, fazendo a plateia dar gargalhadas. 
Teatro de Animação ou Teatro de Formas Animadas define-se como um conjunto de técnicas, onde objetos manipulados por atores/atrizes passam a representar personagens. 
O Teatro de Sombras, técnica milenar que surgiu na China por volta de 5000 a.C., consiste na projeção de figuras humanas, animais ou objetos sobre paredes, telas de linho ou papel fino, colocando, por trás da tela, um foco de luz. 
As Máscaras, usadas antigamente em rituais representando deuses, animais ou forças cósmicas, são utilizadas, no teatro, como forma de caracterização de um personagem em lugar da maquiagem e exigem, do ator/atriz e aluno/a, disponibilidade para o uso da voz, do gesto e da concentração para assumir um personagem.
A linguagem teatral tem como objeto de estudo a sua história, encenadores, obras, seus signos, técnicas e materiais. 

A HISTÓRIA DO TEATRO

Provavelmente, em algum momento já nos perguntamos quando o ser humano começou a representar, por que o fez e como teriam sido as primeiras representações. Segundo os estudiosos os seres humanos tinham necessidade de representar para expressar suas alegrias, tristezas e dúvidas comunicando-se com os outros e com os deuses, em rituais e celebrações. Nessas ocasiões (como ocorre ainda hoje em algumas tribos indígenas), era comum as pessoas representarem  os animais e seus movimentos, imitarem os fenômenos da natureza, como os sons do trovão, narrarem as dificuldades sofridas em uma viagem, lembrando seus antepassados para ensinar aos jovens. As palavras e os gestos das representações eram aprendidos e memorizados. E assim podiam preservá-los, uma vez que desconheciam a escrita. Mas a origem do teatro está na Grécia antiga. Organizavam-se festivais para celebrar a fertilidade da Terra na primavera, e os participantes vestiam peles de animais, dançavam e entoavam cânticos repetidos pelos demais. Foi lá que surgiu o teatro tal como o conhecemos hoje: representações com diferentes histórias escritas por autores, nas quais atores interpretam diferentes papéis diante de um público em um local construído especialmente para isso.
Um dos festivais mais famosos da Grécia antiga era realizado em homenagem ao deus Dionísio. Durante sete dias todos os habitantes da cidade se reuniam para julgar a qualidade dos textos encenados. Aplaudiam quando gostavam, ou protestavam a ponto de interromper a representação, caso não gostassem.


                       COMO SURGIRAM OS ATORES             



Foi na Grécia, por volta dos séculos VII ou VI a.C., durante a celebração dos festivais dedicados ao deus Dionísio que o teatro deixou de ser uma cerimônia religiosa e passou a representar peças teatrais. Dionísio era o deus da fertilidade, do vinho e da alegria e, em sua homenagem, organizavam-se cantos corais e danças sobre um tablado baixo, uma arena chamada theatron  , que em grego significa “local onde se vai ver”. O nome do hino cantado pelos participantes do coro era ditirambo e, supõe-se que esse cântico narrava à história do deus Dionísio, que veio ao mundo para ensinar aos seres humanos o cultivo da uva e de outros frutos. Foi mais tarde, por volta do século VI a.C. , que surgiram os protagonistas. Eram dois ou três participantes que se destacavam entre si, narrando e interpretando os episódios da história. Dessa forma, surgiu a figura do ator. O primeiro ator e também autor do qual se tem notícia é Téspis que, segundo as pesquisas, percorria as cidades em uma carroça e recebeu prêmios por sua interpretação. Três séculos depois do ator Téspis, a cidade de Atenas havia se tornado a capital do teatro da Grécia. Nesta cidade foram construídos teatros nos sopés dos montes, onde era representados diferentes tipos de peças. Os mais conhecidos autores de tragédias são Ésquilo, Sófocles e Eurípedes; os mais conhecidos por suas comédias são Aristófanes e Menandro, e Pátrinas foi um grande escritor de sátiras ou dramas.









Apostilas dos 1º anos de ARTE


A linguagem das artes visuais é constituída pelos modos e meios de produção artística, que compreendem o universo visual e tátil. Assim sendo, o seu produto e objeto de investigação são a imagem, fixa e em movimento, da natureza e da cultura, figurativa e abstrata, bidimensional e tridimensional.

É composta pelas modalidades de desenho, pintura, gravura, escultura, arquitetura, modelagem, colagem, dobradura, tecelagem, conhecidas por Artes Plásticas. Inserem-se, também, as modalidades da fotografia, vídeo, instalação, performance, arte eletrônica, além de outras produzidas através das diferentes mídias ou em suportes que extrapolam a necessidade da manufatura e materialidade.

Quanto aos GÊNEROS VISUAIS que são mais diretamente explorados pela pintura e/ou pelas modalidades mais tradicionais, podemos destacar: o retrato (representação da figura humana de rosto ou de corpo inteiro), a paisagem (representação dos lugares), natureza-morta (representação de elementos da natureza ou de objetos organizados sobre alguma superfície), pintura de gênero (representação de situações do cotidiano), pintura histórica (representação de cenas de fatos históricos) e pintura religiosa (representação de imagens de santos/as ou de fatos as suas histórias).

Período paleolítico

                  O período produz Arte desde antes da invenção da escrita, por volta do ano  4000ª.C. As pinturas e desenhos mais antigos datam do período paleolítico, ou idade da pedra Lascada.O homem desse período  era nômade, vivia da caça é, para isso, construía instrumentos de pedra lascada, ossos e madeira.    
Gravava, nas paredes e nos tetos das cavernas em que se abrigava desenhos de grandes animais, feitos com muito realismo e imitando a natureza, talvez durante rituais para que a caça fosse próspera.  
As cores usadas em pinturas encontradas dentro e fora de cavernas são vibrantes, feitas a partir de gordura e sangue de animais, vegetais, argila e carvão das fogueiras, pois, na época, o homem já dominava o fogo. pintava-se soprando co a boca, usando os próprios dedos, e com pincéis rudimentares feito com pelos de animais . por serem feitas em paredes de pedra, essas pinturas são chamadas de Arte Rupestre.          
    Os principais sítios arqueológicos são: cavernas de Altamira- Espanha, Cavernas de Lascaux-França, parque, Arqueológico do vale do Côa- Portugal,, parque Nacional da Serra da Capivara- Brasil entre outros.
     Deste período há também esculturas em pedra, as quais mostram a figura feminina estilizada. Com as formas dos quadris, seios e ventre acentuadas, parecem ter um sentido divino, mostrando  a fertilidade da mulher e relacionando-a á ideia de abundância. Talvez esses sejam os primeiros registros de uma divindade feminina, o mito universal que representa a natureza, a mãe Terra ou Deus mãe, recebendo, por convenção, o nome tipo encontradas pelo mundo levam a crer que a mulher tinha um papel importante, e indicam que se tratava de uma sociedade matriarcal.  

 OS ELEMENTOS DA LINGUAGEM VISUAL
            O PONTO – O ponto é o elemento mais simples da linguagem visual. È um elemento pequeno se o compararmos com o restante da imagem; é o menor de todos os elementos da linguagem visual e, no entanto, com ele construímos as imagens. Se o ponto estivesse unido a outro, e este a outro, e assim sucessivamente, o que veríamos seria uma linha.
            AS LINHAS – A linha ou traço pode ser definido como um rastro que um ponto deixa ao se deslocar no espaço, ou como uma sucessão de pontos, muito juntos uns dos outros. Pode ser grossa, fina, colorida, contínua, firme, fraca, interrompida, etc. Há muitos tipos de linha: reta, curva, vertical, horizontal, quebrada, ondulada, espiral. Cada tipo sugere uma sensação diferente.
            A TEXTURA – As superfícies dos objetos são diferentes e podemos notar isso ao tocá-los. Uma rocha é áspera; o tronco de uma árvore é rugoso; o algodão é suave e macio. Para saber se um tecido, por exemplo, é liso ou áspero, não precisamos tocá-lo; basta olhar para ele. Esse aspecto da superfície dos objetos se chama textura.
            A COR – Para estudar as cores, o primeiro passo, é sabermos que existem cores primárias e secundárias. As cores primárias são aquelas que não podemos conseguir misturando outras cores. São três cores: vermelho, azul e amarelo. As cores secundárias, ao contrário, são as que resultam da mistura das cores primárias. Assim, conseguimos o laranja, o verde e o violeta. As cores terciárias são aquelas que conseguimos com a mistura de uma cor primária e uma cor secundária (que tem duas primárias). As cores complementares são aquelas que ocupam lugares opostos no círculo cromático; são cores complementares o vermelho e o verde, o laranja e o azul, e o amarelo e o roxo. As cores quentes são as que lembram o sol e o fogo: os tons avermelhados, amarelados, marrons e ocres. As cores frias lembram água e o gelo: são os tons azulados, esverdeados e violetas. Na harmonia da cor, as cores neutras são muito importantes, não criam contraste com as outras cores ou entre si. Brincando com uma cor, adicionando-lhe o branco ou o preto, criamos várias tonalidades valorizando a sua harmonia monocromática. E a policromia é a combinação de várias cores numa mesma obra.
            A FORMA - A forma é o contorno de uma determinada figura ou objeto. O fundo é o espaço onde se colocam as figuras ou objetos. Quando falamos de simetria, falamos de distribuição igual dos elementos de uma forma dos dois lados de uma linha imaginária (eixo).Quando não existe qualquer tipo de simetria diz-se assimetria.
            O VOLUME - O volume é o espaço contido dentro de uma forma tridimensional. É tridimensional porque a sua forma é definida pelo comprimento, largura e altura. O "ORIGAMI", arte chinesa de formar figuras tridimensionais a partir de folhas de papel bidimensionais.
            O PLANO - O plano é caracterizado por duas dimensões: comprimento e largura. Tem uma área, mas os seus limites não estão definidos, tendo todos os pontos que o constituem na mesma superfície.
            A SOMBRA E A LUZ - Os desenhos não são feitos com contornos e sim trabalhados exclusivamente em função da graduação da luz e sombra.




Que gestos, o homem, a mais de 40 mil anos antes de Cristo, executou que marcou o nascimento da arte na história da humanidade?
  Traços na superfície mole (argila); Sulcos (depressão numa superfície) com o dedo; Pinturas (mãos em negativo)
Até início do século passado, pensava-se em todos os homens primitivos como rudes, violento, com um tipo de comportamento parecido com o de bichos. Que tipos de expressões artísticas, fez com que os estudiosos mudassem de opinião?
Foram as: PINTURAS,    DESENHOS  e    ESCULTURAS    da última fase da   Idade da Pedra Lascada    ( o chamado Paleolítico Superior).
   

Existem milhares de exemplos de pinturas pré-históricas, encontradas em centenas de cavernas. Dessas, quais as mais importantes?
São as cavernas de Niaux, Foint-de-Gaume e Lascaux na França e a de Altamira, na Espanha.

Por que os homens pintavam quase sempre no fundo da caverna, lugar onde eles não moravam?
Hoje, a opinião mais aceita é a “MAGIA PROPICIATÓRIA” pintando, o homem passava a possuir o animal, facilitando sua morte.
Quais as causas que levaram muitas das pinturas primitivas estarem intactas e salvas da ação do tempo?
Devido aos terremotos e pequenos deslocamentos de terra, que acabaram tapando a abertura das grutas.

De que maneiras eram feitas às tintas?
As tintas eram feitas de: AGUA - RAIZES DE PLANTAS – MINHOCAS - FUNGOS – BACTÉRIAS e  SANGUE DOS ANIMAIS
Quais as cores mais usadas?
As cores mais usadas iam do ocre ( argilas de várias tonalidades– vermelho, amarelos, castanhos, laranja, marrom) ) ao negro, passando pelo vermelho.

O que usavam para fixar as tintas nas paredes das cavernas?
Utilizavam à gordura dos animais.    

Qual foi o primeiro pincel utilizado pelo homem e de que maneira foram feitos os posteriores?
O primeiro pincel foi o dedo. E os outros, foram feitos de penas e pelos dos animais.

Como eram chamados os homens que pintavam no fundo da caverna?
Eram chamados “artistas-caçadores” ou “caçadores-artistas”.

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AS “VÊNUS” PRIMITVAS                                       


Esculturas femininas e eram feitas de pedra ou marfim

MOTIVO (POR QUE FAZIAM AS “VÊNUS” PRIMITIVAS: Como na pintura mágica, o artista queria “propiciar” a fertilidade feminina. Supõe-se que as figuras de pedra ou marfim eram AMULETOS, de uso doméstico, representando mulheres grávidas. Acreditavam que levando este amuleto, quando fossem para outra região, eles iriam encontrar uma terra fértil, com muitos frutos, muita caça e pesca.

UMA GRANDE CONQUISTA: A grande conquista é a capacidade de representar as três dimensões, ou seja, de enxergar, reproduzir e exaltar volumes. Chamada de TRIDIMENSIONALIDADE.



GRAVURA
Há muitos séculos, os artistas inventaram uma técnica de reprodução de imagens à qual se dá o nome de GRAVURA.
Consiste em pôr tinta sobre uma placa onde se fazem marcas ou relevos e pressionar fortemente um papel sobre ela. Ao fazer isso, a tinta imprime sobre uma placa, formando assim um desenho.
Podemos voltar a pôr tinta e a pressionar papéis muitas vezes, conseguindo muitas cópias iguais.



DESENHO
O desenho é uma das formas de expressão visual, como a pintura, a escultura e outras. Mas ele também é utilizado para representar máquinas, para explicar como são as células ou para fazer mapas que indicam onde ficam os rios e as cidades. Isso deve ao fato de os desenhos servirem para comunicar.  Algumas vezes, quando as palavras não bastam, as pessoas usam o desenho para explicar algo.
O desenho, tanto artístico como informativo, é a maneira mais básica de nos comunicarmos por meio de imagens, porque capta o essencial das formas. Ao desenhar, representamos por meio de grafismos uma ideia que queremos comunicar ou algo que vimos.

DESENHO
O desenho é uma das formas de expressão visual, como a pintura, a escultura e outras. Mas ele também é utilizado para representar máquinas, para explicar como são as células ou para fazer mapas que indicam onde ficam os rios e as cidades. Isso deve ao fato de os desenhos servirem para comunicar.  Algumas vezes, quando as palavras não bastam, as pessoas usam o desenho para explicar algo.
O desenho, tanto artístico como informativo, é a maneira mais básica de nos comunicarmos por meio de imagens, porque capta o essencial das formas. Ao desenhar, representamos por meio de grafismos uma ideia que queremos comunicar ou algo que vimos.



PINTURA
A pintura pode ser definida como a arte da cor. Se no desenho o que mais se utiliza é o traço, na pintura o mais importante é a mancha da cor.
 Ao pintar, vamos colocando sobre o papel, a tela ou a parede cores que representam seres e objetos, ou criam formas.
Cada artista tem um modo de pintar, um estilo próprio. As pessoas pintaram de muitas maneiras ao longo da história e nos diversos lugares do mundo.
Pintar é uma atividade que dá prazer para muitas pessoas, pois podemos expressar muitas coisas e brincar com as cores.



FOTOGRAFIA
Há muitos anos, as pessoas que queriam ter um retrato encomendavam uma pintura, um desenho ou uma escultura a um artista. A pessoa retratada tinha de ficar parada muitas horas, posando para o artista, que precisava ter muita habilidade para conseguir a semelhança.  Hoje em dia, graças à FOTOGRAFIA, é muito simples fazer um retrato.
Mas as fotografias não servem apenas para fazer retratos. Vivemos rodeados de imagens fotográficas. Algumas aparecem em jornais e revistas e servem para informar sobre acontecimentos de muitos lugares do mundo ou são utilizadas como ilustração, para completar o que dizem os textos. É muito frequente encontrar fotografias nos anúncios publicitários, em grandes cartazes ou nas revistas.
E também são muitas as pessoas que utilizam a fotografia para fazer OBRAS DE ARTE.  A palavra “fotografia” vem do grego e significa “desenho de luz”. Hoje em dia, graças à FOTOGRAFIA, é muito simples fazer um retrato.




COLAGEM
Chamamos de COLAGEM  a obra artística que é feita colando-se sobre um suporte , materiais muito variados, como pedaços de papel, folhas de arvore, pedaços de tecidos e muitos.
Também é possível colar objetos entre si para construir esculturas.
A palavra “colagem” vem do francês COLLAGE, e esta palavra é usada em muitos idiomas para se referir a essa técnica artística


ESCULTURA
As imagens representadas sobre uma superfície, como o papel, são chamadas bidimensionais. Os desenhos, pinturas e fotografia são imagens bidimensionais. Mas as esculturas têm volume, isto é, são formas que podem ser representadas no espaço tridimensional. Podemos olhá-las de vários  ângulos: pela frente, por trás, pelos lados, por cima, por baixo. Podemos andar ao seu redor e ter delas várias imagens diferentes.
Para fazer esculturas, pode-se utilizar materiais muito diferentes: argila, massa, metais, cimento, pedra, madeira, arame, plástico ou até mesmo papel, como o origame.
CONHECENDO OS ARTISTAS

JULIAN BEEVER é um artista inglês, muito famoso e conhecido pela arte que ele faz nas calçadas de ruas na Inglaterra, França, Alemanha, Estados Unidos, Austrália, e Bélgica.
O fascinante em seu trabalho é que, apesar das imagens serem desenhadas no chão, quando vistas de um certo ângulo aparentam ser  tridimensionais!
Julian Beever é um artista de giz Inglês, que foi a criação de desenhos trompe-l'oeil giz sobre superfícies de pavimento, desde meados da década de 1990.


PANMELA CASTRO, mais conhecida como Anarkia, é uma artista urbana originária da pichação carioca.
Possui um trabalho político social que é a grande inspiração para seu trabalho artístico que mantém como tema principal as relações de gênero.
De forma autobiográfica, Anarkia pensa em provocar e polemizar através do processo artístico de convivência com a rua as verdades instituídas por nossa sociedade, em especial em relação ao corpo feminino, à sexualidade, à subjetividade, analisando as relações de poder, colocando a arte como o próprio estilo de vida.

O fotógrafo brasileiro SEBASTIÃO SALGADO é um dos mais respeitados fotojornalistas da atualidade. Nomeado como Representante Especial do UNICEF em 3 de abril de 2001, dedicou-se a fazer crônicas sobre a vida das pessoas excluídas, trabalho que resultou na publicação de 10 livros e realização de várias exposições, tendo recebido vários prêmios e homenagens na Europa e no continente americano. Trabalhando inteiramente com fotos em preto e branco, o respeito de Sebastião Salgado pelo seu objeto de trabalho e sua determinação em mostrar o significado mais amplo do que está acontecendo com as pessoas criou um conjunto deimagens que testemunham a dignidade fundamental de toda a humanidade ao mesmo tempo que protestam contra a violação dessa dignidade por meio da guerra, pobreza e outras injustiças. Sua lente revela o sofrimento calado de milhões de anônimos. Suas fotos gritam por justiça.

Durante quase oitenta de seus 91 anos de vida, PABLO PICASSO dedicou-se a um trabalho que se confunde com a evolução da arte moderna e marcou a produção artística do Século 20. Nasceu em Málaga na Espanha, em 25 de outubro de 1881. O nome de batismo de Picasso era. Pablo Diego José Santiago Francisco De Paula  Juam Nepomuceno Crispin Crispiniano De Los Remedios Cipriano De La Santíssima Trindade Ruiz Picasso. Seu pai, que também era pintor e professor de artes plásticas, renunciou à carreira artística ao ver o talento precoce do seu filho de 15 anos. Picasso foi um dos artistas mais atuantes do mundo, com direito a registro no Guinness, o livro dos recordes. Foram cerca de: